21.10.05

E se o SIM ganhar ?

Se o SIM ganhar e o sujeito for casado com um canhão, o que ele deve fazer ?

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18.10.05

No meio do caminho tinha uma pedra

Como vocês já deveriam saber, vou me casar. Em pouco menos de um mês, tornar-me-ei um homem casado. Além disso, como vocês também já deveriam saber, estamos comprando um apartamento, novinho em folha, para que seja nosso ninho de amor.

Isto posto, vêm as encrencas.

O apartamento atrasou. Era pra ter sido entregue em Agosto. Estamos em Outubro e, até agora, necas de pitibiriba.

Como somos pessoas muito ágeis (leia-se: Minha noiva é ansiosa pra caralho !), já compramos os armários de cozinha, guarda-roupas, móveis do home-office (sou um cara UP e uso termos COOL) e as cadeiras para a mesa de jantar. Claro, contamos com o ovo no cú da galinha e nos demos mal. O apartamento atrasou, e agora está aquela correria para remarcar as datas de entrega.

Tudo ia bem, a maioria das lojas topou adiar a entrega, exceto uma. Como não podia deixar de ser, essa uma fez a maior trapalhada. Mandou entregar as cadeiras em lugar errado, fora do prazo e já estão falando em nos cobrar outro frete. Eu, que já gosto de uma boa briga, armarei o barraco, é claro !

Fora isso, ainda tem o perrengue do financiamento. Como eu já possuo um apartamento financiado, não podemos nos casar antes que saia o financiamento do apartamento novo, pois apenas o nome da minha digníssima futura-esposa poderá constar no financiamento.

Como podem perceber, isso tá virando o samba do crioulo doido. Isso porque não dei maiores detalhes sobre essa algazarra toda.

Pois é, feliz era Drummond, que só tinha uma pedra no meio do caminho.

P.S.: Como diria Falcão, é melhor uma pedra no meio do caminho que duas no rim.

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13.10.05

Back to the future

Certa vez, escrevi sobre amigos neste humilde blog.

Vivi no Rio de Janeiro quando criança; minha adolescência foi em São Paulo, no Jd. Consórcio; minha juventude, na Zona Oeste, entre Lapa, Pinheiros e Butantã.

Nessas diferentes fases da minha vida, fiz grandes amigos.

Mas o que me levou a escrever este post e retomar o assunto "velhos amigos" foi o fato de ter participado, ontem, de um churrasco que chacoalhou com meus sentimentos.

Fizemos um churrasco na casa do Alezinho, velho e grande amigo (grande mesmo, mede quase 2 metros) que não via há mais de 5 anos. Encontrei pessoas que não via há 10 anos, ou mais.

Estavam todos lá. Ao chegar naquela casa e ser recebido pela Dona Divina, um filme passou na minha cabeça.

Foi algo emocionante e indescritível. Gostaria muito que esses encontros voltassem a acontecer. Gostaria de nunca mais perder contato com essas pessoas.

E tudo isso, até onde entendi, graças ao Fabrizio, que organizou a parada toda.

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11.10.05

O hipopótamo

Hoje acordei com uma dor de cabeça daquelas. Coloquei a culpa na pobre da azeitona, sem esconder o sorriso irônico no canto da boca. Por falar em boca, o gosto de cabo de guarda-chuva predominava. Aliás, o guarda-chuva inteiro parecia estar dentro da minha boca. Sentei na cama e olhei, com nojo, para a piscina de baba que estava meu travesseiro. Aquilo me embrulhou o estômago.

Levantei, meio relutante, e fui ao banheiro escovar os dentes e tirar o restante do álcool que ainda permanecia na minha bexiga.

Abri a porta do banheiro, disse bom dia ao hipopótamo que estava sentado na privada, e dei aquela examinada nas olheiras que cobriam parcialmente minha maçã do rosto.

Foi então que percebi que algo estava errado. Não que tivesse achado estranho um hipopótamo sentado na minha privada. Estranho é que ele respondeu ao meu bom-dia. Nunca soube de hipopótamos falantes. Mas esse falava!

-- Bom dia! - disse ele - Se bem que com essas olheiras e esse bafo de cachaça que você está exalando, presumo que seu dia não vá ser dos melhores.

Olhei com o rabo-de-olho para o bicho sentado na privada e, meio sem jeito, perguntei:

-- Err... Você é um hipopótamo certo?
-- Certíssimo! - disse ele.
-- E você fala?
-- Português, inglês, espanhol e estou aprendendo esperanto.
-- E o que você faz aqui, no meu banheiro?
-- Cocô!
-- ! Um hipopótamo poliglota defecando na minha privada! Definitivamente não devia ter comido aquela última azeitona! Como você entrou?
-- Humpf! Ainda dizem que são os únicos animais racionais... Pela porta, ora bolas!
-- Hmmm, é verdade. Cheguei tão bêbado que esqueci de trancar a porta. Vou escovar o dente na pia da cozinha. Não vou escovar meus dentes aqui, com um hipópotamo cagão!

Peguei minha escova de dentes, o creme dental e fui para a cozinha. Ao terminar minha higiene bucal, voltei ao banheiro com a certeza de que aquela alucinação não estaria mais lá. Em parte, eu estava certo. O hipopótamo não estava mais "no trono". Estava tomando banho.

Entreguei os pontos! Tirei o pijama, vesti o terno e, antes de sair, gritei da porta do banheiro:

-- Tô indo! Quando sair, tranque a porta e deixe a chave na portaria!!!
-- OPA! Tchá comigo! - respondeu ele - A ! Posso usar um pouco do seu perfume???

Não respondi. Simplesmente fechei a porta do banheiro e fui trabalhar, ainda morrendo de vontade de urinar.

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5.10.05

Taí ! Se houvesse um referendo nesse sentido, eu votaria SIM !

Dinamarquês quer que Estado pague gastos com prostitutas

Gostei da alegação do cara: "...o fato de não estar satisfeito sexualmente pode levar a “frustração e agressão”. "

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