7.12.04

Ó dia, ó vida, ó céus...

Tá difícil...

Há uma semana que venho tentando enfrentar a burrocracia dos bancos para dar entrada ao pedido de amortização do financiamento do meu apartamento usando o FGTS. Sim, tentando dar entrada ao pedido, o que significa que a coisa pode não parar por aí.

Acontece que, muito provavelmente, estou no período de inferno astral, seja lá o que isso quer dizer. Se esse inferno astral for uma párabola, hoje atingi o ápice !

O dia começou bem: ao acordar, saindo da cama, me enrosquei nos lençóis e me estabaquei.

Tomando café da manhã, deglutindo um pão, mordi a língua.

Fui tomar banho e, no meio da chuveirada, o chuveiro fez um característico "PAFF" e queimou, o que me obrigou a terminar o banho com água gelada.

Saí do banho e estava me preparando para ir ao cartório reconhecer frima de toda a papelada que seria enviada ao banco quando inicia-se uma tempestade tropical.

Fui almoçar e, ao esquentar o rango, queimei o dedo na panela (não, eu não tenho um forno de microondas. Causam câncer.).

Depois da chuva pude finalmente ir ao cartório. Lá chegando, solicitaram meus documentos: CPF e RG. Apresentei minha habilitação que substitui ambos e recebi a seguinte resposta: "-- O senhor não está com seu RG e CPF ?? Sua habilitação está vencida desde junho."

Ótimo !!!! Minha habilitação venceu e eu não percebi...

Aproveitei que já estava na rua e fui ao supermercado, comprar itens de primeira necessidade e, é claro, um chuveiro novo.
No meio do caminho do supermercado pra casa, ou seja, dois quarteirões, o céu desaba novamente, me dando um segundo banho de água gelada.

Cheguei em casa, troquei de roupa, abri uma cerveja e vim desabafar. Foda-se o mundo ! Vou ficar aqui, tomando cerveja e vendo mulher pelada na internet, caso a luz não acabe, é claro.

O chuveiro e o banho ficam pra amanhã, não vou me arriscar a tomar um choque de 220V. Prefiro dormir fedendo!

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1.12.04

Fedentina

Não é do meu feitio escrever sobre sexo e seus derivados este blog, mas vejo-me neste moment, impelido a contar um causo que ocorreu-me há poucos minutos.

Desta forma, peço aos muitos leitores deste humilde blog (sim, apesar de parecer que sejam apenas 2 ou 3, milhares de pessoas em mais de 25 países lêem este blog) que retirem as crianças da sala.

Voltando de ônibus para casa, estava eu sentado em uma das confortáveis poltronas do coletivo quando no meio do percurso uma singela senhorita, aparentando não mais que uns vinte e poucos anos, postou-se ao meu lado, em pé. Devido ao horário o ônibus estava praticamente lotado fazendo com que a referida moçoila fosse obrigada a aproximar-se cada vez mais de mim.

Tudo corria bem, não fosse o fato de que a genitália da supracitada exalasse um estonteante e cítrico odor, capaz de causar náuseas em um gambá.

Em dado momento tive um princípio de desmaio, com a vista turva e olhos lacrimejando, mas superei bem o sofrimento e, antes de descer do ônibus, perguntei para a desconhecedora da água e sabão, se por um acaso, ela não havia percebido que dentro de suas calças jazia um rato morto...

É, foi quase isso... Evidentemente que eu, um lorde inglês, sujeito educado que beira a perfeição, não fiz a tal pergunta, mas não faltou vontade.

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