1.12.04

Fedentina

Não é do meu feitio escrever sobre sexo e seus derivados este blog, mas vejo-me neste moment, impelido a contar um causo que ocorreu-me há poucos minutos.

Desta forma, peço aos muitos leitores deste humilde blog (sim, apesar de parecer que sejam apenas 2 ou 3, milhares de pessoas em mais de 25 países lêem este blog) que retirem as crianças da sala.

Voltando de ônibus para casa, estava eu sentado em uma das confortáveis poltronas do coletivo quando no meio do percurso uma singela senhorita, aparentando não mais que uns vinte e poucos anos, postou-se ao meu lado, em pé. Devido ao horário o ônibus estava praticamente lotado fazendo com que a referida moçoila fosse obrigada a aproximar-se cada vez mais de mim.

Tudo corria bem, não fosse o fato de que a genitália da supracitada exalasse um estonteante e cítrico odor, capaz de causar náuseas em um gambá.

Em dado momento tive um princípio de desmaio, com a vista turva e olhos lacrimejando, mas superei bem o sofrimento e, antes de descer do ônibus, perguntei para a desconhecedora da água e sabão, se por um acaso, ela não havia percebido que dentro de suas calças jazia um rato morto...

É, foi quase isso... Evidentemente que eu, um lorde inglês, sujeito educado que beira a perfeição, não fiz a tal pergunta, mas não faltou vontade.

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